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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

SALVOS POR UM COPO DE LEITE!

Um dia, um rapaz pobre que vendia mercadorias de porta em porta para pagar seus estudos, estava com muita fome e só lhe restava uma pequena moeda no bolso.

Decidiu, então, que ao invés de tentar vender, iria pedir comida na próxima casa; porém seus nervos o traíram quando uma encantadora jovem lhe abriu a porta.

Em vez de comida, pediu um copo de água. A mulher percebeu que ele estava com fome e lhe deu um grande copo de leite. Ele bebeu devagar e depois lhe perguntou:

- Quanto lhe devo?
- Não me deve nada - respondeu ela. E continuou: - Minha mãe sempre nos ensinou a ajudar as pessoas.
- Pois te agradeço todo coração, a você e à sua mãe.

O rapaz saiu daquela casa não só refeito fisicamente, mas também com sua fé renovada em Deus e nos homens. Ele já havia resolvido abandonar os estudos devido às dificuldades financeiras que estava passando, mas aquele gesto de bondade o fortaleceu.

Anos depois, essa jovem mulher ficou gravemente doente. Os médicos locais estavam confusos. Finalmente a enviaram à cidade grande, para se tratar.

O médico de plantão naquele dia era o Dr. Howard Kelly, um dos maiores especialistas do país naquela área. Quando escutou o nome do povoado de onde ela viera, uma estranha luz encheu seus olhos e de pronto foi ver a paciente.

Reconheceu-a imediatamente e determinou-se a fazer o melhor para salvar sua vida, passando a dedicar-lhe atenção especial. Contudo, nada lhe disse sobre o primeiro encontro que tiveram no passado.

Depois de uma terrível batalha, eles finalmente venceram aquela enfermidade.

Ao receber alta, ela teve medo de ver a conta do hospital, porque imaginava que levaria o resto da sua vida para pagar por aquele tratamento tão caro e demorado. Quando, finalmente, abriu a fatura, seu coração se encheu de alegria com estas palavras: "Totalmente pago - há muitos anos - com um copo de leite - ass.: Dr.Howard Kelly." Só então ela se lembrou de onde conhecia aquele médico.


"Na vida nada acontece por acaso. O que você faz hoje, pode fazer a diferença em sua vida amanhã."


E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido.
Gálatas 6.9.

ROSA OU PORCO-ESPINHO?

Certo homem, que nunca tinha visto uma única rosa em sua vida, entrou numa floricultura e comprou um lindo arranjo para dar para a sua esposa, mas, tanto gostou daquelas maravilhosas flores que, posteriormente, comprou umas mudas de roseira e passou a cultivá-las no quintal da sua casa.

A princípio, cuidou muito bem delas, porém, antes que um único botão surgisse em sua plantação, ele ficou abismado com a quantidade de espinhos:
- Como pode uma flor tão linda vir de uma planta tão espinhosa?

Entristecido, abandonou o cultivo e deixou que as plantas morressem por falta d'água.


O amor não se porta inconvenientemente,
não se irrita, tudo sofre, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta.
I Coríntos 13.4-7

NISTO CONHECERÃO QUE SOIS MEUS

No corre-corre de um terminal rodoviário algumas pessoas derrubaram um tabuleiro de maçãs-do-amor, esparramando-as pelo chão. Somente um homem parou para ajudar a pequena vendedora.

Ao começar a recolher as frutas, ele percebeu que ela era cega. Gentilmente ajudou-a a levantar o tabuleiro e a ajuntar as maçãs.

Ao ficar verificar que várias de suas frutas se estragaram na queda, a menina ficou visivelmente apreensiva:
- Minha mãe vai ficar muito triste.
- Não se preocupe, minha querida, disse-lhe o homem, eu pago as maças que se estragaram.

Pagou e despediu-se dela, mas ela o chamou e perguntou:
- Moço, é você que é Jesus?
- Não, minha querida, mas sou um dos amigos dele.




Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos,
se tiverdes amor uns aos outros.
João 13.35

O círculo do amor – A história de Bryan

Ele quase não viu a senhora com o carro parado no acostamento, mas percebeu que ela precisava de ajuda. Assim, parou o seu carro e se aproximou.

O carro dela cheirava à tinta de tão novinho.

Mesmo com o sorriso que ele estampava na face, ela ficou preocupada. Ninguém tinha parado para ajudar durante a última hora.

Ele iria aprontar alguma coisa? Ele não parecia seguro; parecia pobre e faminto.

Ele pode ver que ela estava com muito medo e disse: “- Eu estou aqui para ajudar madame. Por que não espera no carro onde está quentinho? A propósito, meu nome é Bryan".

Bem, tudo o que ela tinha era um pneu furado, mas, para uma senhora, era ruim o bastante.

Bryan abaixou-se, colocou o macaco e levantou o carro. Logo ele já estava trocando o pneu. Mas, ficou um tanto sujo e ainda feriu uma das mãos.

Enquanto ele apertava as porcas da roda ela abriu a janela e começou a conversar com ele. Contou que era de St. Louis e só estava de passagem por ali. Disse que não sabia como agradecer pela preciosa ajuda.

Bryan apenas sorriu, enquanto se levantava.

Ela perguntou quanto devia (qualquer quantia teria sido muito pouco para ela). Já tinha imaginado todas as terríveis coisas que poderiam ter acontecido se Bryan não tivesse parado.

Bryan não pensava em dinheiro. Aquilo não era um trabalho para ele. Gostava de ajudar quando alguém tinha necessidade. Este era seu modo de viver e nunca lhe ocorreu agir de outro modo. Ele respondeu:

“- Se realmente quiser me reembolsar, da próxima vez que encontrar alguém que precise de ajuda, dê para aquela pessoa a ajuda de que ela precisa”. E acrescentou: “... e pense em mim”. Ele esperou até que ela saísse com o carro e também se foi.

Tinha sido um dia frio e deprimido, mas ele se sentia bem, indo para casa, desaparecendo no crepúsculo.

Algumas milhas abaixo a senhora encontrou um pequeno restaurante. Ela entrou para comer alguma coisa. Era um restaurante um tanto sujo. A cena inteira era estranha para ela.

A garçonete veio até ela e trouxe-lhe uma toalha limpa para que pudesse esfregar e secar o cabelo molhado e lhe dirigiu um doce sorriso. Um sorriso que, mesmo depois de um dia inteiro de trabalho com os pés doendo, não pode apagar.

A senhora notou que a garçonete estava com quase oito meses de gravidez, mas ela não deixou a tensão e as dores mudarem sua atitude.

A senhora ficou curiosa em saber como alguém que tinha tão pouco na vida podia tratar tão bem a um estranho. Então se lembrou de Bryan.

Depois que terminou a refeição, enquanto a garçonete buscava troco para a nota de cem dólares, a senhora se retirou. Já tinha partido, quando a garçonete voltou. A garçonete ainda queria saber onde a senhora poderia ter ido quando notou algo escrito no guardanapo, sob o qual tinha mais 4 notas de cem dólares.

Havia lágrimas em seus olhos quando leu o que a senhora havia escrito.

Dizia: “Alguém me ajudou uma vez e da mesma forma eu a estou ajudando. Se você realmente quiser me reembolsar, não deixe este círculo de amor terminar em você”.

Bem. Havia mesas para limpar, açucareiros para encher e pessoas para servir. Aquela noite, quando foi para casa e deitou-se na cama, ficou pensando no dinheiro e no que a senhora deixara escrito.

Como pode aquela senhora saber o quanto ela e o marido precisavam disto?

Com o bebê para o próximo mês, como estava difícil. Ela virou-se para o preocupado marido que dormia ao lado, deu-lhe um beijo macio e sussurrou:

“- Tudo ficará bem, meu amor. Eu te amo Bryan”.


Pense nisso, e não feche esse círculo de amor.


Autor: Desconhecido

A ILHA DOS SENTIMENTOS

Era uma vez uma ilha onde moravam os sentimentos.

Num dia de muita tempestade a ilha toda foi inundada e cada um procurou salvar-se como pode.

O AMOR, no entanto, não se apressou, pois queria ficar um pouco mais com sua ilha tão querida. Mas a situação ficou feia e ele começou a se afogar.

Ao ver a RIQUEZA passando em seu luxuoso iate, pediu ajuda: - Não posso levar você, não cabe. Meu barco está cheio de ouro e prata!

Ao ver a VAIDADE passar, também pediu ajuda: -Não posso, você está todo sujo e vai sujar meu barquinho!

Ao ver a TRISTEZA passar, também pediu ajuda: -Ah! AMOR, estou tão triste... prefiro ficar sozinha!

A INDIFERENÇA nem sequer respondeu ao seu pedido de socorro.

Foi então que passou um velhinho e a socorreu: -Sobe, AMOR, eu levo você. O Amor ficou tão feliz e aliviado que até se esqueceu de perguntar o nome do seu benfeitor.

Chegando ao alto de um morro, onde estavam os sentimentos que se haviam salvado, ele perguntou à SABEDORIA: -Quem é aquele velhinho que me salvou?

Ela respondeu: -O TEMPO. Somente o TEMPO é capaz de dar valor a um grande AMOR.


Autor: Desconhecido

A APOSTA DOS SENTIMENTOS RUINS

Certa vez, os piores sentimentos que existem apostaram entre si qual deles seria capaz de tomar o lugar da Felicidade que vivia numa casa de família.

O primeiro sentimento a tentar foi a Solidão, porém, em poucos minutos ela saiu de lá, muito decepcionada com seu próprio fracasso. Mas, não contou para os outros sentimentos o quê a levou a fracassar.

O próximo a tentar foi a Tristeza, mas, antes de bater à porta, espiou pela janela e desistiu. Ela também não contou nada para os outros.

O Desespero, a Ansiedade, o Ódio e a Culpa também fracassaram e, igualmente, nada contaram.

Um dia, quando a família saiu para passear com a Felicidade, a Curiosidade e o Atrevimento invadiram a casa, para tentar descobrir porquê nenhum sentimento ruim conseguia entrar ou permanecer ali. Eles pensavam que iam poder xeretar à vontade, mas levaram um susto muito grande, pois, a casa não estava vazia, o Amor estava lá, cuidando de tudo.

Os dois sairam correndo e gritando:

- É o Amor! O Amor vive nesta casa.
- Desistam, pois onde mora o Amor a Felicidade mora junto e não sobra lugar para nenhum sentimento ruim.



O amor jamais acaba.
I Coríntios 13.8

UM MILAGRE CHAMADO "AMIZADE"

Eles se conheceram quase por acaso, voltando da escola. Toinho deixou seus livros caírem no chão e Zé o ajudou.

Já que suas casas eram próximas, Zé o ajudou a carregar seu material escolar.

Passaram aquela tarde juntos, vendo televisão, jogando futebol e outros passatempos de adolescentes.

Formaram-se no colegial no ano seguinte.

Na noite da formatura, Toinho perguntou a Zé:

- Lembra-se de quando nos conhecemos?

- Sim, respondeu o amigo, você parecia um "nerd" com aquele monte de livros.

- Sabe porque eu estava carregando todos aqueles livros?

- Nem imagino, Toinho.

- Eu tinha limpado meu armário na escola e estava indo para casa tomar um vidro inteiro de um dos calmantes da minha mãe. Eu queria morrer... mas não queira deixar meu armário bagunçado.

- Que loucura, amigo!? Porque isso?

- Minha vida estava uma droga!!! Mas, depois passarmos aquele dia juntos, conversando e rindo, eu percebi que se eu tivesse me matado, teria perdido aquele momento e tantos outros que estariam por vir. Quando você se abaixou para me ajudar a pegar aqueles livros no chão e se tornou meu melhor amigo, evitou que eu fizesse uma besteira. Obrigado!


Mas há amigo que é mais
chegado do que um irmão.
Provérbios 18.24

QUEM COCHICHA O RABO ESPICHA

Dois amigos encontraram um urso na estrada. O primeiro subiu numa árvore e se escondeu.

O outro usava muleta e, não podendo fugir, resolveu se jogar no chão e se fingir de morto.

O animal chegou perto, cheirou as orelhas dele e foi embora (dizem que urso não mexe com quem está morto).

O que estava na árvore desceu e perguntou ao companheiro o que o urso tinha cochichado em seu ouvindo:
- Ele me disse para não viajar mais com quem abandona os amigos na hora do perigo.




Até o meu próprio amigo íntimo, em quem eu tanto confiava, que comia do meu pão, levantou contra mim o seu calcanhar.
Salmo 41.9

O MELHOR AMIGO DO MENINO

Ao ver os filhotinhos na vitrine, um menino que ia passando ficou quase louco para comprar um cachorrinho.

Ele não tinha muita noção do valor do dinheiro, por isso achou que as poucas moedas que tinha no bolso seriam suficientes. Não eram, mas, ele entrou na loja assim mesmo.

O dono o atendeu com cortezia, porém, sabia que não teria condições de atender ao desejo do garoto. Nisso, uma cadela veio dos fundos da loja, seguida de cinco bolinhas de pêlo, um mais lindo que o outro, com exceção do último, que era mais lerdo que os demais.

- O que há com ele? Parece estar mancando, perguntou o menino.

- Ele nasceu com um problema na junta do quadril.

- É esse que eu quero!

- O veterinário disse que esse cachorrinho vai andar mancando assim para sempre. Sempre andará mais devagar que os outros. Tem certeza de que quer um bichinho assim?

- Sim, eu tenho certeza.

- Então, disse o homem, eu vou dá-lo para você, pois ele não tem valor comercial.

- Mas, para mim, tem muito valor. Será meu melhor amigo.

- E não te incomoda ele ser manco?

O garoto, então, levanta a perna da calça e mostra os aparelhos que usa para andar:
- Eu também manco!

Dá uma piscadinha para o homem e conclui:
- Acho que nós vamos nos dar muito bem.



Nós o amamos, porque ele
nos amou primeiro.
I João 4.19

MEU MELHOR AMIGO DEU-ME UM SOCO

Conta uma lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e, em um determinado ponto da viagem, começaram a discutir tanto que um acabou dando um soco no rosto do outro.

O que foi agredido, sem nada dizer, escreveu na areia: HOJE, MEU MELHOR AMIGO DEU-ME UM SOCO NO ROSTO.

Mesmo ressentidos, seguiram viagem juntos e chegaram a um oásis. Enquanto se banhava num dos poços, o que havia levado o soco começou a se afogar, mas, foi salvo pelo amigo.

Ao se recuperar pegou um estilete e escreveu numa pedra: HOJE, MEU MELHOR AMIGO SALVOU-ME A VIDA!

Quando um amigo nos ofende, devemos escrever na areia, onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar; porém quando nos faz algo grandioso, deveremos gravar na pedra da memória do coração, onde vento nenhum do mundo poderá apagar.



Fiéis são as feridas dum amigo;
mas os beijos dum inimigo são enganosos.
Provérbios 27.6

EU SABIA!

Na guerra...
- Meu amigo ainda não regressou do campo de batalha, senhor. Solicito permissão para ir buscá-lo, pediu um soldado ao seu superior.

- Permissão negada, soldado, respondeu o oficial, não quero que você arrisque a sua vida por um homem que provavelmente já está morto.

O soldado, desconsiderando a proibição, saiu e, uma hora mais tarde, voltou transportando o cadáver de seu amigo.

O oficial ficou furioso:
- Eu te disse que ele já estava morto! Agora, por causa da sua indisciplina, eu perdi dois homens, pois você ficará preso e enfrentará a corte marcial. Valeu a pena, soldado, só pra resgatar um cadáver?

E o soldado respondeu:
- Senhor, quando encontrei o meu amigo ele ainda estava vivo e pode me dizer: "Eu sabia que você viria!"




Em todo o tempo ama o amigo;
e na angústia se faz o irmão.
Provérbios 17.17

DOAÇÃO DE SANGUE

Numa aldeia vietnamita, um orfanato dirigido por um grupo de missionários foi atingido por um bombardeio. Várias crianças tiveram morte instantânea. As demais ficaram muito feridas, entre elas, uma menina de oito anos, em estado grave.

Ela precisava de sangue, urgentemente. Com um teste rápido descobriram seu tipo sangüíneo, mas, infelizmente, ninguém na equipe médica era compatível.

Chamaram os moradores da aldeia e, com a ajuda de uma intérprete, lhes explicaram o que estava acontecendo. A maioria não podia doar sangue, devido ao seu estado de saúde. Após testar o tipo sangüíneo dos poucos candidatos que restaram, constataram que somente um menino estava em condições de socorrê-la.

Deitaram-no numa cama ao lado da menina e espetaram-lhe uma agulha na veia. Ele se mantinha quietinho e com o olhar fixo no teto, enquanto seu sangue era coletado. Passado alguns momentos, ele deixou escapar um soluço e tapou o rosto com a mão que estava livre. O médico pediu para a intérprete perguntou a ele se estava doendo. Ele disse que não.
Mas não demorou muito, soluçou de novo e lágrimas correram por seu rostinho.

O médico ficou preocupado e pediu para a intérprete lhe perguntar o que estava acontecendo. A enfermeira conversou suavemente com ele e explicou para o médico porque ele estava chorando:
- Ele pensou que ia morrer. Não tinha entendido direito o que você disse e estava achando que ia ter que doar todo o seu sangue para a menina não morrer.

O médico se aproximou dele e com a ajuda da intérprete perguntou:
- Mas se era assim, porque então você se ofereceu para doar seu sangue?
- Porque ela é minha amiga.

[Fato relatado como verídico]


Ninguém tem maior amor do que este,
de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.
João 15.13

UMA NOTA DE ALEGRIA

Certa vez perguntaram ao compositor alemão Franz Joseph Haydn qual a razão de suas composições sacras serem tão alegres.

Ele respondeu:
- Não posso fazê-las de outro modo. Quando penso em Deus e em Sua graça manifestada em Jesus Cristo, meu coração fica tão cheio de alegria que as notas parecem saltar e dançar da pena com que escrevo. Já que Deus me tem dado um coração alegre, deve ser-me permitido servi-lo com alegria.



Servi ao Senhor com alegria,
e apresentai-vos a ele com cântico.
Salmo 100.2

AS DUAS CAIXAS

Deus deu-me duas caixas e disse:
- Coloque todas as suas tristezas na caixa cinza e todas as suas alegrias na caixa azul.

Tempos depois eu percebi que a caixa azul estava muito mais pesada que a caixa cinza e fiquei um pouco confuso, pois, se tive muitas alegrias na vida, também não me faltaram tristezas. Como, então, a caixa de alegrias podia pesar tão mais que a caixa de tristezas?

Curioso, abri a caixa cinza e ela estava vazia, pois tinha um buraco no fundo. Então, eu perguntei:
- Senhor, deste-me uma caixa furada e minhas tristezas desapareceram. Onde elas foram parar?

- Elas vieram se apresentar diante do meu altar e as devolvi para você.

- Para mim? Mas elas não estão comigo.

- É que eu as devolvi transformadas.

- Transformadas? Como assim, meu Senhor?

- Transformadas em alegria. Olhe a sua caixa azul e você vai entender.

Abri a caixa azul e lá estavam todas as minhas alegrias (como foi bom contá-las todas de uma vez). Mas, lá estavam também as minhas tristezas, com uma carinha diferente, transformadas em alegrias.




O nosso Deus converteu
a maldição em benção.
Neemias 13.2

A CAMISA DA ALEGRIA

Era uma vez um rei que, apesar de ser muito rico, era triste, pois não conseguia aumentar o seu tesouro.

Ele estava sempre de mal humor e isto causava enormes problemas a todos, pois seus decretos, rudes e injustos, massacravam o povo com exigências descabidas.

Por fim, o rei acabou entrando em depressão. Seus médicos lhe disseram que a única cura para a sua doença era a alegria. O monarca, então, ofereceu um excelente prêmio a quem pudesse lhe trazer a alegria de volta.

Muitos tentaram, mas ninguém conseguiu arrancar um só sorriso da cara do rei. Nada conseguia alegrá-lo. Nem os músicos, nem o bobo da corte, nem as dançarinas, nem os lançadores de enigmas, nem os mímicos, nem os encantadores.

Os amigos do rei resolveram consultar um grande sábio que vivia ali. Ele lhes disse que se o rei vestisse a camisa do homem mais feliz daquele reino, a alegria voltaria ao seu coração.

Iniciou-se, então, uma intensa investigação, para se descobrir quem era o homem mais feliz de todos.

Para surpresa dos investigadores, o homem mais feliz daquele reino morava longe do luxuoso palácio do rei, num casebre muito simples. Ele, sua mulher e seus filhos trabalhavam de sol a sol no cabo da enxada para conseguir se manter, mas, sempre unidos, passavam o dia rindo e cantando.

Os investigadores contaram-lhe o problema que os havia trazido ali e pediram-lhe que ele lhes desse uma de suas camisas, para que a alegria pudesse voltar ao coração do rei. Só então compreenderam porque aquele homem trabalhava na lavoura de peito nú, ele não tinha nenhuma camisa.

Um dos investigadores, espantado, perguntou-lhes como conseguiam ser tão felizes tendo tão pouco, ao contrário do rei, que tinha tanto, mas era infeliz: - Somos felizes porque o reino de Deus está em nossos corações, respondeu-lhe o homem.


O reino de Deus não consiste no comer e no beber, mas na justiça, na paz, e na alegria no Espírito Santo.

Romanos 14.17


quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

VASOS QUEBRADOS


Era uma vez um depósito de vasos quebrados.

Ninguém se importava com eles. Eles mesmos não se importavam por estar quebrados, ao contrário, quanto mais quebrados ficavam, mais eram respeitados pelos outros.

Um dia, por engano, um vaso inteiro foi parar no meio dos vasos quebrados, mas, por ser diferente dos demais, de imediato ele foi rejeitado e hostilizado. Justo ele, que tinha uma necessidade miserável de ser aceito.

Tentou se aproximar dos vasos menos danificados, aqueles que tinham apenas a boca rachada, mas, não deu certo. Depois, procurou se aproximar dos vasos que tinham apenas um pequeno furo na barriga, mas, também foi repelido. Tentou uma terceira vez, com os vasos que estavam trincados na base, mas, não adiantou.

Resolveu, então, arranjar umas brigas, esperando conseguir um ferimento, um risco, uma trinca ou, quem sabe, com um pouco de sorte, até um quebrado bacana, mas, naquele lugar, ninguém tinha força bastante para quebrar os outros. Se algum vaso quisesse se quebrar, tinha que fazer isso sozinho.

E foi isso mesmo que ele fez. E conseguiu o que queria, ser aceito no clube dos vasos quebrados.

Ficou feliz, realizado, mas, não por muito tempo, pois, logo começou a se incomodar com uma outra necessidade, a de ser respeitado pelos demais vasos quebrados.

Para isso, teve que ir-se quebrando. E se quebrou em tantos pedaços que voltou ao pó.

E deixou de ser vaso!

Não vos enganeis. As más companhias
corrompem os bons costumes.
I Coríntios 15.33

AMARGO REGRESSO

Esta história é contada como verídica. Fala de um jovem soldado que finalmente estava voltando para casa, depois de ter lutado numa guerra muito sangrenta.

Ele ligou para seus pais e disse-lhes:
- Mãe, Pai, eu estou voltando para casa, mas, quero lhes pedir um favor. Eu tenho um amigo que eu gostaria de trazer comigo.

- Claro, filho, nos adoraríamos conhecê-lo!

- Mas, há algo que vocês precisam saber, ele foi terrivelmente ferido na guerra; pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. Ele não tem nenhum lugar para ir e, por isso, eu quero que ele venha morar conosco.

- Puxa, filho, não é facil cuidar de uma pessoa com tantas dificuldades assim... mas, traga-o com você, nós vamos ajudá-lo a encontrar um lugar para ele.

- Não, mamãe e papai, eu quero que ele venha morar conosco.

- Filho, nós não podemos assumir um compromisso tão grande assim. Ele não seria feliz morando aqui conosco. E nós perderíamos um pouco da nossa liberdade. Vamos achar um lugar em que cuidem bem dele.

- Está certo, papai, o senhor tem razão!

Alguns dias depois, no entanto, eles receberam um outro telefonema, da polícia. O filho deles havia cometido suicídio, num hotelzinho de beira de estrada numa cidade vizinha, bem perto deles.

Quando ele foram fazer o reconhecimento do corpo descobriram que o "amigo" do qual o rapaz falara era ele mesmo, que havia sido gravemente ferido na guerra e escondera o fato de seus pais, com medo de não ser aceito por eles.

Mas Deus prova o seu amor para conosco,
em que, quando éramos ainda pecadores,
Cristo morreu por nós.
Romanos 5.8